Apenas 4 cidades do Brasil alcançaram a universalização do acesso aos serviços de abastecimento de água, coleta de esgoto, tratamento de esgoto e coleta de resíduos sólidos. É o que aponta ranking divulgado pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES).
Segundo o Ranking 2018 da Universalização do Saneamento, de 1.894 cidades avaliadas, 1.613 ou 85% do total ainda estão longe de oferecer saneameto básico para toda a população.
Entre as capitais, a melhor avaliada foi Curitiba, a única que atingiu pontuação suficiente para ser classificada ena categoria “rumo à universalização” (acima de 489 pontos). Na sequência, estão Goiânia, Belo Horizonte, São Paulo, João Pessoa, Salvador e Porto Alegre. A pior avaliada foi Porto Velho, a única enquadrada no patamar mais baixo do ranking: “primeiros passos para a universalização”.
No quesito abastecimento de água, Curitiba, João Pessoa, Porto Alegre e Florianópolis atendem 100% da população. Em tratamento de esgoto, Curitiba, Salvador, Maceió e Brasília alcançaram a universalização. Veja quadro abaixo:

Para entender o ranking
O ranking avaliou nesta edição 1.894 municípios de todas as regiões do país, o que corresponde a 34% do total e 67% da população do país. O levantamento reuniu os últimos dados disponibilizados pelo Sistema Nacional de Informações de Saneamento, do Ministério das Cidades.
O levantamento apresenta o percentual da população das cidades brasileiras com acesso aos serviços de abastecimento de água, coleta de esgoto, tratamento de esgoto, coleta de resíduos sólidos e o quanto desses resíduos recebem destinação adequada.
Os municípios foram divididos em 4 categorias, segundo a pontuação: rumo à universalização (80), compromisso com a universalização (201), empenho para a universalização (1342) e primeiros passos (271).